sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Avaliação do MEC classifica 27 cursos de Medicina com nível 'insuficiente'



BRASÍLIA - Um total de 27 cursos de graduação em Medicina obtiveram conceito "insuficiente" em avaliação realizada pelo Ministério da Educação. Estes cursos ficaram com nível 2 no Conceito Preliminar de Curso - CPC em uma escala de 1 a 5. No total, foram avaliados 154 cursos de Medicina. O cálculo do CPC inclui a nota do curso de cada instituição no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade aplicado no ano passado.
O MEC divulgou nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União os resultados do Conceitos Preliminares de Curso e ainda os conceitos do Índice Geral de Cursos - IGC, referentes ao ciclo de avaliação de 2013 aplicados a universidades, faculdades e centros universitários.
Entre os reprovados estão cinco cursos de universidades federais: Universidade Federal de São João Del-Rei - UFSJ, Universidade Federal do Pará - UFPA, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Universidade Federal de Pelotas - UFPel e Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Outros três cursos apareceram "sem conceito" por serem recentes, entre eles o da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
Também obtiveram conceito insuficiente dois cursos de Medicina de universidades estaduais e 20 faculdades e centros universitários particulares.
Nenhum curso dos 154 avaliados ganhou o conceito máximo - nível 5. Além de Medicina, foram avaliados cursos de graduação em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social e Zootecnia, e ainda curso tecnológicos em Agronegócio, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

ENTENDA O CPC E O IGC

O CPC avalia os cursos superiores. Ele é obtido no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais itens. O índice varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito com notas 1 e 2.
A composição da nota tem três pesos: 55% corresponde ao desempenho dos estudantes concluintes do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes - Enade; 30% equivale à titulação dos professores e ao seu regime laboral; e, 15% da nota é composta dos índices de infra-estrutura e organização didático-pedagógica da instituição.
Cursos com conceitos 1 ou 2 estão sujeitos a medidas administrativas, entre elas a suspensão da abertura de novas vagas por meio de processos seletivos, ou seja, a universidade pode fazer vestibular em geral, mas não pode ofertar vagas no processo seletivo em cursos que foram suspensos. O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. Ele é calculado anualmente. A nota inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. O índice também varia entre 1 e 5. O MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3.

Fonte: www.g1.com.br

Por Rubem Tadeu - Presidente da AFAMA
rtcastroalves@bol.com.br

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